quarta-feira, outubro 18, 2006

Aquela pergunta que nunca tem resposta.

Para não sermos apontados como plagiários, sobretudo numa tão tenra idade do Blog, aqui fica a nota de que este texto foi uma feliz contribuição do nosso amigo JB.
Já se perguntaram porque razão é que quando passamos por alguém conhecido e fazemos a pergunta “tão tudo bem?” a resposta que obtemos é precisamente... essa pergunta? É como se fosse o nosso eco, embora por vezes este nos tente fintar, tipo, é como o Beto do SLB, como não finta ninguém finta-se a ele próprio (mas nunca perde a noção de onde andam as cabeças dos adversários). Mas estava a dizer que o nosso eco nos tenta enganar pois por vezes responde de forma diferente e original ao dizer “como é que é?” ou “tás bem?” (algo muito diferente da nossa pergunta. Digo eu!). mas adiante...

Sim, eu estive a pensar um pouco sobre esta situação do nosso quotidiano e tirei algumas conclusões pertinentes que gostaria de partilhar. Então é assim:

Ponto 1.
Vamos nós na rua a passear ou a fazer outra coisa qualquer e damos de caras com alguém conhecido. O que fazemos? Claro está, a pergunta maravilha. “Tão tudo bem?” e não é que essa pessoa conhecida responde da mesma forma? E além disso Basa! E agora? Fizemos nós uma pergunta sobre a qual gostaríamos de ter obtido uma resposta e... nada! Ficamos sem saber se de facto a pessoa em questão está ou não está bem. E são muitas as questões que se levantam de seguida. Será que dormiu bem? Será que tem algum problema? Será que não tinha cuecas lavadas e então anda com as que tinha ontem e por isso não me responde? Será que quando limpou o anal depois de fazer um cocó ficou com um bocado de papel agarrado e agora não quer dizer? Muitas são as dúvidas que se instalam na mente e todas elas sem resposta porque alguém se lembrou de não responder a uma simples pergunta.

Ponto 2.
Se por ventura não somos nós os primeiros a fazer a famigerada pergunta, porque razão não esperam para ouvir a resposta? Dizem “tão tas bem?” e continuam a andar. Se não tinham a intenção de parar para ouvir a nossa resposta, qual é a lógica de fazer uma pergunta? Se não querem saber, não perguntem! Olha a porra! E nós como é que ficamos? Cheios de vontade para responder. A palpitar e tudo dado o desejo de dar uma resposta que até pode ser interessante. Depois querem o quê? Guitarradas? Novelas? Vão mas é BASAr...

Ponto 3.
Outra coisa que me apoquentou a cabeça enquanto vagabundeava por este tema tão intrigante e perturbador, foi que as pessoas ao responderem à pergunta “Tão, tás bem?” com a mesma pergunta, são pessoas sem criatividade, são imitadoras. Até digo mais, são plagiárias e copistas! Mas pronto, será que não sabem ser originais? Têm de dizer o mesmo que dizemos? Sempre a imitar, sempre a imitar, sempre a imitar...
Epá, tenham iniciativa arrisquem em dizer algo diferente, não sejam acanhadas. Bem sei que para essas pessoas fazer um número arrojado, audaz, destemido ou até mesmo ousado como este, pode não ser fácil. É preciso treinar arduamente para se chegar à perfeição e ter uma técnica bastante apurada para de penalty, mas um penalty sem paradinha, responder à questão sem fazer a mesma pergunta. Acreditem que é possível. Se o David Hasselhoff canta e entra em filmes de tv... tudo neste planeta maravilhoso é possível.

Ponto 4.
Para concluir gostaria de deixar aqui bem presente que quando se responde à pergunta “Tão, tas bem?” com a resposta certa a essa pergunta, é possível gerar um momento de galhofa e chacota interessante... ou não! Por vezes a melhor resposta a dar é mesmo “Tão, tas bem?” e claro BASAr.

Tenho dito,
JB.

4 comentários:

Anónimo disse...

Como costume sempre a filosofar.

Bem eu por acaso tb já me debrucei sobre este assunto mas diga-mos que faltou a parte criativa para redigir um texto desta magnitute e prefeição, mas muito bem, tás num bom caminho quem sabe o proximo nobel é teu:P

bem primão diverte-te e diverte-te.
e lembra-te sempre Querido e Fofo.

MB

Madeiras disse...

tão, tudo bem?

(e exijo uma resposta bem fofinha como só tu sabes ser, lolol)

Acho q vou passar a responder a essa pergunta com um sonoro e bem audível, "eh pá, vai pó caralho!" ou então com um simples "dá-me beijinhos no escroto"...
É garantido que todos te irão reconhecer e provavelmente acariciar a alta velocidade.

Anónimo disse...

querido e fofo? ... isso nao é bimbo? :)

Madeiras disse...

Os borbotos também são queridos e fofos...pelo que se pode concluir que o pão de forma Bimbo é um borboto. Tenho dito!