segunda-feira, novembro 27, 2006

Papa turca

Confesso que esta polémica toda em torno do papa afirmar que não quer que a Túrquia entre para a UE, e as respostas dos turcos em que acusam este papa de não promover a paz entre religiões diferentes já me cansa um bocadinho.
Um individuo mais distraido até poderia pensar que o objectivo deste papa em espicaçar os turcos muçulmanos (grande maioria no país) e posteriormente ir visitá-los, mais não seria do que a desculpa perfeita para que os mesmos reajam de forma hostil à sua visita e dando assim razão às afirmações de Bento XVI de que deixar a Túrquia entrar para a UE seria perigoso.
Sim... esta até seria uma razão plausivel, mas sejamos sinceros, quem é que liga patavina à religião hoje em dia?!
O que realmente se passa é uma simples pirraça entre um sr de idade já avançada que sofre dos problemas habituais que a mesma acarreta, nomeadamente: dores musculares, sensação de mau-estar por tudo e por nada, resmunguice, quer que lhe dêem mais atenção, etc.
Esse tipo de comportamneto típico nos srs de idade até seria facilmente compreensivel se não passasse os contornos normais, no entanto, sempre que alguma coisa provoca estes srs, a reacção deles é sempre a de crianças mimadas que querem a todo o custo provar que eles é que têm razão.
Foi o que aconteceu com Bento após uma desilusão com um banho turco em que saiu de lá com as costas mais presas do que quando entrou, chegou mesmo a proferir as seguintes palavras: "Oh que Diabo, tenhos as cruzes todas apanhadas!", foi então que o médico oficial do Vaticano pediu ao departamento médico do SLB para analisar o Papa. Estes concluiram que bento tinha um pêlo encravado no pé esquerdo (pé de apoio durante o "kick off" da missa) o que lhe causava as terriveis dores de costas, receitaram portanto a remoção do dito pêlo e o uso de meias turcas brancas, de preferência com raquetes de ténis desenhadas para fins terapêuticos.
Claro está que não demorou muito até o Papa associar que 1+1 era = a 2, se bem que ainda pediu ajuda ao Gutérres, e assim resolveu fincar o pé à entrada da Túrquia na UE.
Eu não sei o que vocês acham, eu cá apoio totalmente, pois bento está a revelar o seu enorme desejo em lutar por um mundo melhor ao acabar de vez com esse flagelo das peúgas brancas (com raquetes ou sem raquetes)!

sexta-feira, novembro 17, 2006

Ah...é simpático(a)...

Meus caríssimos e ilustres leitores deste blog, aqui estou para tentar tecer algumas considerações acerca de algo que nos é completamente familiar e usual no nosso dia-a-dia, mas sobre o qual pouca gente debruça pouca da sua atenção.

Falo-vos concretamente sobre a expressão usada para designar alguém como sendo simpático(a). Contudo, este "Ahh...é simpático" poderá assumir contornos de mistério, crueldade, frieza, desprezo, amizade, carinhoso, etc. E mais ainda, se considerarmos o contexto e o género sexual da pessoa que o profere (referindo-se a alguém do sexo oposto), mais sinuosa e espinhosa se torna a missão de desvendar o verdadeiro sentido dessa expressão do "Ahh...é simpático" ou então "Ahh...é simpática".
A verdade é que a Simpatia assume nestes casos um carácter subjectivo de ordem física e muito pouco de ordem humana e psicológica. Se não vejamos o seguinte:

A perspectiva feminina:
Duas amigas, numa saída à noite estão sentadas à mesa, e observam atentamente um jovem alto, entroncado, pele morena, vestido a preceito, que acaba por entrar no bar.
Simpático?
Claro que não!!
É sim interessante, porque simpático (e aqui se revela a parte desprezível) é o outro que está sentado ao balcão mas que apenas tem um sorriso apelativo (esta é a parte carinhosa).

Não tendo tido a oportunidade de contactar com o jovem charmoso que entretanto se fez acompanhar da sua namorada (e sendo assim já perdeu metade dos pontos na avaliação inicial, estando no limiar do interessante e do simpático), as duas jovens acabam por ter contacto pessoal com o jovem do balcão, com quem têm uma animada conversa, porém sem qualquer tipo de segundas intenções.
A avaliação neste caso já será mais do género "Ahh...é simpático...mas não seria capaz de ter nada com ele" (e aqui se revela a parte da amizade). No entanto, uma delas refere que "Ahh...é simpático...mas gostei da conversa" (e aqui se revela a parte do mistério).

A perspectiva masculina:
Dois amigos, numa saída à noite estão sentados à mesa, e observam atentamente uma jovem alta ou baixa, loira ou morena, vestida a preceito ou com roupa informal, cabelos curtos ou compridos, maquilhada ou não...Tudo isto é secundário!
A verdadeira avaliação do "Ahh...é simpática" será com base na ausência das suas formas corporais insinuantes e ausência de beleza facial.
Em linguagem masculina (e aqui se revela a parte da frieza, crueldade, e desprezo), essa rapariga poderá ser mesmo designadacomo sendo um camafeu, cujas trombas parecem a parte de trás do meu esquentador, e é "linda" como o sol do meio-dia (difícil de olhar de frente).

Daqui se conclui que os homens são muito mais directos, frontais, simplistas, básicos, determinados, objectivos, brutos, porcos, machistas, carnais, sexuais, estúpidos, anormais e insensíveis.
Mas dizem as coisas sem grandes rodeios. As mulheres são mais misteriosas.
A avaliação é directa. Nas mulheres é mais sinuosa e subjectiva.

Doa a quem doer...e as mulheres conseguem fazer com que doa mais (mesmo que não queiram)!!

quinta-feira, novembro 16, 2006

Contraditório é o tempo.

Mais uma grande contribuição para o blog do BASA, esta escrita pelo nosso amigo Soler. Se quiserem visitar o blog deste nosso amigo cliquem aqui.

Venho por este meio tentar explicar ou arranjar uma justificação para algo que me anda a perturbar, bastante por sinal, nestes ultimos meses, algo tão contraditório, tão pequeno e que no entanto faz tanta diferença. Algo que faz meses que começou a ser usado como frase de "engate" de uma grande empresa nacional.

Essa frase é: ATÉ JÁ.

Que significa então este Até Já, todos nós o sabemos, significa que nos voltaremos a encontrar num curto espaço de tempo, mas não será este o significado que nos foi enraízado socialmente?!
Analisemos então estas duas palavras:
  1. até do Lat. ad + tenus prep., designa o fim de tempo, distância, quantidade, etc. ; adv., ainda; também; mesmo.
  2. e temos então o já - do Lat. iam adj., neste momento; agora; imediatamente; sem demora; prontamente;

Como podem ver é bastante contraditório se o até designa o fim de tempo e o já designa o agora, o que significa Até já?

Que estamos no limbo entre o fim de um tempo que se encontra no presente. Quando alguém me diz Até Já como devo interpretar, que ele quer que o tempo acelere e no momento em que ele diz Já, encontra-se de novo comigo, ou pretende que o tempo simplesmente pare e o até pare até ele dizer já?! Pois se uma coisa é o fim e outra o agora, como lá chegamos?!
A mesma coisa se passa com o já nos vemos, ou quando alguem diz já te vejo, merece muitas vezes uma resposta do tipo, porquê eras cego? não me vias? porquê estares a dizer que já me vês. Mas isso é outra história

quarta-feira, novembro 15, 2006

Apanharam-me de surpresa!

Eles andam aí...esses malandros que arrestam os bens dos cidadãos impolutos e cumpridores...esses vis funcionários judiciais que metem a monte os carcarecos das pessoas num camião e despejam tudo à porta do tribunal...esses biltres joguetes nas mãos dos juízes que metem a mão no humilde património mobiliário que um indivíduo levou tanto tempo a arrecadar...

Agora que me levaram o espelho da casa de banho, como é que vou pentear-me com as habituais 3 latas de laca?
Agora que me levaram o plasma, como é que vou ver as minhas entrevistas nos telejornais?
Agora que me levaram o sofá, onde é que irei sentar os meus convidados para comer uma frutinha?
Só faltava mesmo levarem-me o sapinho de borracha e o dragãozinho dourado que tão boa companhia me têm feito no jacuzzi!!

Isto é tudo uma cabala.
Eu estou inocente e nada tenho a ver com essas operações financeiras (ou será financiamento?), nada tive a ver com o caso Moderna (pelo menos que eu saiba), e nada tenho a ver com a Casa Pia e a casa de Elvas (só mesmo Elefante Branco e afins).

Bolas...já não posso andar a ganhar a vida com transferências e empréstimos deste para aqui e daquele para ali, que vem logo o Papa dar-me cabo do negócio!! Acho que ele ficou mesmo chateado por lhe ter chamado pinóquio e lhe ter simpaticamente gesticulado à distância, colocando o dedo grande em riste. E nunca devia ter feito sociedade com ele na negociata das estatuetas de marfim.

Afinal de contas, vivemos em Portugal, onde tudo prescreve, onde tudo passa impune, onde os grandes safam-se sempre, onde os corruptos fogem para o Brasil e regressam em apoteose, onde os "majores" acumulam cargos atrás de cargos, onde os ministros são empresários imobiliários e mandam património histórico abaixo, onde os deputados dormem na Assembleia da República...

E eu que pensava que aqui em Portugal estaria são e salvo...acho que tenho de ir para o Congo.

terça-feira, novembro 14, 2006

O vilão é resistente...e chato!! (mas morre como os outros)

Este vilão é o típico sanguessuga parasitário que de vez em quando se cola a alguém para lhe sacar algo...
Este vilão é um regorgitador de impropérios e acusações infundadas...
Este vilão é um agitador de massas e claro perturbador de opinião pública...
Este vilão é um "quase" pois os seus projectos quase foram concluídos enquanto ele foi mediático...
Este vilão é resistente e mutante (tipo vírus da gripe), é chato e incomodativo (tipo picada de melga que provoca comichão), é fala-barato e pieguinhas (pelo que se aconselha a que lhe dêem uma chucha).

Este vilão chegou em tempos a ser o menino bonito, o jovem promissor, o charmoso e inigualável Neo que iria conduzir os destinos de uma organização. Infelizmente, foi abafado por um bicho papão vindo das trevas e o menino bonito nada mais fez além de se contentar a ficar na sombra do monstrengo papão.
A sua história parece um daqueles vilões de um filme de terror enfadonho e previsível, em que o vilão demora a morrer, e a história é torturosamente estendida até um "to be continued" implícito, havendo efectivamente a sua continuidade numa sequela no cinema e consequente edição em livro.

Não meus amigos...embora tudo possa indiciar que estou a falar do Pinto da Costa (ainda não escreveu nenhum livro), esse não é o único vilão que conhecemos.

Falo de um senhor político que espalhou o perfume da dívida pública e o charme da desorganização governamental...e que agora ressuscitou nas páginas de um pretenso livro com uma suposta teoria de conspiração em que o vilão é simultaneamente a vítima.
(Desconfio que as cenas dos próximos capítulos passem pela expressão dramática num teatro perto de si...)

segunda-feira, novembro 13, 2006

Procura-se

Procura-se Muro de betão armado, nascido a 13 de Agosto de 1961, com cerca de 155Km de comprimento, 3,6 metros de altura e 1,2 metros de espessura.
É considerado um Muro culto, por falar fluentemente inglês, francês, russo e alemão.
Foi visto pela última vez a 9 de Novembro de 1989, e provavelmente terá ficado traumatizado após assistir um concerto da banda alemã Scorpions, durante o qual foi agredido fisicamente de forma violenta com martelos pneumáticos e bodypainting.

Estranha-se o seu súbito desaparecimento, até porque não parece ter frequentado a casa de Elvas...Foram avistados alguns muros semelhantes em zonas como fronteira EUA-México, costa mediterrânica de Espanha ou ainda na Faixa de Gaza, mas de acordo com a Interpol, não há ainda certezas de se tratar do mesmo Muro.
O famoso espião francês Carlos, o Chacal já foi interrogado para averiguar se terá sido ele a assumir a identidade do dito Muro, mas este recusou peremptoriamente a acusação em 4 línguas diferentes (inglês, francês, russo e crioulo). O saber falar crioulo fez toda a diferença.

Gratifica-se quem tiver notícias que possam conduzir ao paradeiro deste Muro, que deverá ter completado recentemente os 45 anos de idade, e como tal ainda em condições para trabalhar em Portugal, no mínimo mais uns 20 anos até a idade da reforma.

Os prémios de gratificação são um álbum duplo dos Scorpions com a música "Winds of change", um disco de ouro autografado pelo José Cid (mais valioso por ter tido contacto íntimo com o cantor...), e ainda dois dentes de ouro extraídos a um judeu polaco após uma queda de bicicleta (pneu furado...com um tiro) ao tentar atravessar distraidamente o checkpoint Charlie em Friedrichstrasse em Berlim.

PS: se ouvirem por aí um grilo dizer ich bein ein berliner, não se deixem enganar pensando logo ser o Muro que procuramos...poderá muito bem ser John F. Kennedy.

Até amanhã (se Deus quiser)

Caros colegas BASAticos, aqui estou eu para mais uma revelação de extrema criatividade, espírito altamente aguçado e observador, digno de quem já anda há alguns anos nestas andanças, e sempre teve contacto com uma expressão no mínimo intrigante.
Falo concretamente da tradicional despedida com um "Até amanhã...se Deus quiser".

Mesmo sabendo que não teremos contacto com o nosso interlocutor, despedimo-nos com um "Até amanhã", observando-se que no caso dos mais crentes há o acrescento "...se Deus quiser", e no caso dos comunistas, tornou-se célebre o acrescento "camaradas".

E eu pergunto-me: e se Deus não quiser?!

E se realmente nos formos encontrar no dia seguinte com essa pessoa, mas Deus não quiser? Será que nos cai um raio na cabeça, com o significado de advertência divina?
Será que furamos o pneu do carro, partimos a suspensão e perdemos imenso tempo a chamar o reboque, e acabamos por falhar o compromisso?
Será que ficamos sem bateria no telemóvel e depois somos incapazes de contactar essa pessoa com quem nos vamos encontrar?

Sinceramente chego a t(r)emer pela minha vida caso algum dia não leve a sério as despedidas com um "Até amanhã...se Deus quiser", pois posso ser o próximo alvo dos sinais divinos.

É que ainda sou ateu, graças a Deus...e da mesma forma que não se brinca com o Pinto da Costa, não convém arriscar o pescoço a brincar com as instâncias superiores, pois cada um sabe de si (e Deus sabe de todos).

quinta-feira, novembro 09, 2006

Kortex i texuradax

Alguém m explika o purkê da aplikaxão dum K na publixidd rexentemt lanxada por 1 banko d referênxia naxional?

É k pralém dux K's tb temux uz X's e uz Z's metidux axim à parva e xem xentido nenhum...

i xinxerament ñ veju o pk da publixidd recurrer a exes métodos pra kativar 1 público maix jovem, poix axim elex vaum deixar de xaber exkrever em portuguêx em 3 tempux. Para além de xer extremamt extupidu excrever e ler qq coixa axim, ainda temux ux criativuz dax agenxias de comunicaxao a ajudar à matanxa da noxxa lingua taum rica e bunita.

Komo xerá daki a unx anux qnd formux a exkrever algu correctamt?
Komo xerá para preenxer uma rekizixaum?
Komo xerá pra faxer uma exkritura duma kasa?
Ou mesmu praum kontrato de kompra i venda?

Vamux mazé ter zuixo na kabexa i xermux jovens faxionz...Eu ja fix a minha parte!

i tu demorax mt?

segunda-feira, novembro 06, 2006

Génio da Lâmpada

Há por aí muita injustiça no mundo dos Génios da Lâmpada...

Tratam-se de génios a quem apenas faltou uma mão quente e uma pequena esfregadela para poderem saltar cá para fora e satisfazer os tradicionais 3 desejos a que o dono da lâmpada supostamente tem direito. Estes lá têm que levar a sua vida de génio de forma pacata, tristes com a sua lâmpada menos adornada e menos vistosa que outras, sempre na expectativa de um futuro melhor perante a dita esfregadela na lâmpada.

Por outro lado, há génios que por aí andam, que foram bem esfregados e receberam como prémio um bom carro, um belo emprego e um chorudo subsídio de integração social na vida activa, para além de segurança à porta de casa, não vá alguém querer enfiá-lo dentro da lâmpada por mais alguns milhares de anos.

Agora que se poderá fazer para combater esta injustiça?

Continuamos a exibir as nossas lâmpadas de origens humildes e feitas de metais menos nobres, ou devemos procurar adquirir uma lâmpada melhor e mais vistosa, aliciando umas esfregadelas mais interessantes?

Conclusão: quem nasce lagartixa nunca chega a jacaré...e não se pode comparar uma lâmpada de halogéneo com um isqueiro...