quarta-feira, dezembro 27, 2006

Balanço de 2006

Caros amigos BASAticos, aqui venho lançar-vos um desafio: a escolha do melhor e do pior do ano 2006.

Aspectos positivos (em termos pessoais):
  • ainda estou vivo, e de boa saúde, apesar de alguns excessos cometidos, fruto de recorrentes tertúlias alcoolizantes na companhia dos excelsos e ínclitos companheiros do BASA e demais amigos.
  • ainda estou a ser chulado no estágio, o que pode parecer negativo, mas tendo em conta que até estou a receber uma bolsa de estágio e não tenho grandes despesas e/ou encargos adicionais, até vai dando para viver bem.

Aspectos negativos (em termos pessoais):

  • nada a apontar...não vou lançar bitaites sobre a minha vida aqui em público. Bem sei que temos apenas dois comentadores no blog, por sinal pouco assíduos (uma palavra de apreço para o primo do Parracho, e para o Capitão Borboto), mas nunca se sabe quem mais poderá andar por aí a ler estas coisas...

Mas esquecendo estes aspectos pessoais, cingemo-nos ao que realmente interessa...

Noto para já que mais um ano passou, e ficou tudo na mesma (apetece mesmo dizer que as moscas mudam, mas a merda é a mesma...) em termos de:

  • Casa Pia: para quando essa sentença?
  • Apito Dourado: para quando essa sentença? Creio que nem a Sra Procuradora Morgado vai resolver o assunto...
  • Pinto da Costa, Valentim Loureiro, Alberto João Jardim e restantes mafiosos: continuam por aí a ditar as suas sentenças
  • Défice Público: diz que vai ser de 4,6%...
  • Endividamento das Autarquias: se não há, não gasta!
  • Mortalidade nas Estradas Portuguesas: nem o caso trágico do rapazola dos Morangos com Açúcar serviu de exemplo
  • TVI só transmite lixo televisivo: vale a pena comentar?!
  • Indicadores de Desenvolvimento de Portugal: estamos para variar, na cauda da Europa
  • Política Externa dos EUA: militares mortos no Iraque ultrapassam o número de vítimas no ataque de 11 de Setembro. Parabéns Sr Bush
  • Osama Bin Laden à solta: há sempre uma ou outra cassete video ou audio que nos faz lembrar que a ameaça existe
  • Caos no Médio Oriente: Libaneses, Palestinianos e Israelitas...tudo bons rapazes!
  • Agravamento dos fenómenos climatéricos: agradeçam aos países não aderentes ao protocolo Quioto
  • Fundamentalismo islâmico: o Papa Ratzinger ganhava mais se ficasse calado, e o ultra-conservador Ahmadinejad do Irão também
  • Ameaça chinesa e indiana em termos económicos: ainda agora começou, e as economias ocidentais já tremem como varas verdes!

Aqui se faz um breve balanço do que mudou em 2006...esse belo ano...quem tiver mais sugestões, é só editar um post ou um comentário.

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Esta semana, num blog perto de si...

Caros amigos, aqui estou para vos dar conhecimento de uma interessante descoberta (ou então não) que visa aprofundar os conhecimentos de cada um sobre uma data à sua escolha.

Falo concretamente da http://pt.wikipedia.org/wiki (bem sei que não é muito fiável, mas até prova em contrário, é o que fica a valer...)

Aqui nesta página poderão escolher uma data, e encontrarão factos históricos relevantes, nascimentos e falecimentos, bem como feriados e eventos cíclicos.

Decidi escolher o dia do meu nascimento, e fiquei a saber que nasci no mesmo dia que:
- Grace Kelly (princesa do Mónaco)
- Charles Manson (famoso serial killer norte-americano)
- Neil Young (músico canadiano)
- Candida Branca Flor (cantora portuguesa)
- Francisco Louçã (dirigente político)

Quanto aos falecimentos, ninguém importante para merecer destaque aqui neste post.

Os factos históricos de destaque (entre outros) neste dia foram:
- Início da Guerra do Paraguai em 1864
- Trotski é expulso do Partido Comunista Soviético em 1927
- O Holland Tunnel abre como primeira via para automóveis cruzando o Rio Hudson entre Nova Jersey e Nova Iorque em 1927
- Realizadas as primeiras eleições autárquicas de Portugal em 1976
- Massacre no cemitério de Santa Cruz (Dili, Timor-Leste) em 1991
- Um avião da American Airlines caiu no bairro do Queens, em Nova Iorque, matando todos seus 260 passageiros e tripulantes, bem como outras 5 pessoas em solo em 2001

Em relação aos feriados e eventos cíclicos, há duas referências:
- Dia dos supermercados (?!).
- Diwali, Festival das Luzes na Índia

Coloco aqui o desafio de fazerem uma análise semelhante e publicarem o vosso post.

Hasta la pasta a todos e até a próxima!

segunda-feira, novembro 27, 2006

Papa turca

Confesso que esta polémica toda em torno do papa afirmar que não quer que a Túrquia entre para a UE, e as respostas dos turcos em que acusam este papa de não promover a paz entre religiões diferentes já me cansa um bocadinho.
Um individuo mais distraido até poderia pensar que o objectivo deste papa em espicaçar os turcos muçulmanos (grande maioria no país) e posteriormente ir visitá-los, mais não seria do que a desculpa perfeita para que os mesmos reajam de forma hostil à sua visita e dando assim razão às afirmações de Bento XVI de que deixar a Túrquia entrar para a UE seria perigoso.
Sim... esta até seria uma razão plausivel, mas sejamos sinceros, quem é que liga patavina à religião hoje em dia?!
O que realmente se passa é uma simples pirraça entre um sr de idade já avançada que sofre dos problemas habituais que a mesma acarreta, nomeadamente: dores musculares, sensação de mau-estar por tudo e por nada, resmunguice, quer que lhe dêem mais atenção, etc.
Esse tipo de comportamneto típico nos srs de idade até seria facilmente compreensivel se não passasse os contornos normais, no entanto, sempre que alguma coisa provoca estes srs, a reacção deles é sempre a de crianças mimadas que querem a todo o custo provar que eles é que têm razão.
Foi o que aconteceu com Bento após uma desilusão com um banho turco em que saiu de lá com as costas mais presas do que quando entrou, chegou mesmo a proferir as seguintes palavras: "Oh que Diabo, tenhos as cruzes todas apanhadas!", foi então que o médico oficial do Vaticano pediu ao departamento médico do SLB para analisar o Papa. Estes concluiram que bento tinha um pêlo encravado no pé esquerdo (pé de apoio durante o "kick off" da missa) o que lhe causava as terriveis dores de costas, receitaram portanto a remoção do dito pêlo e o uso de meias turcas brancas, de preferência com raquetes de ténis desenhadas para fins terapêuticos.
Claro está que não demorou muito até o Papa associar que 1+1 era = a 2, se bem que ainda pediu ajuda ao Gutérres, e assim resolveu fincar o pé à entrada da Túrquia na UE.
Eu não sei o que vocês acham, eu cá apoio totalmente, pois bento está a revelar o seu enorme desejo em lutar por um mundo melhor ao acabar de vez com esse flagelo das peúgas brancas (com raquetes ou sem raquetes)!

sexta-feira, novembro 17, 2006

Ah...é simpático(a)...

Meus caríssimos e ilustres leitores deste blog, aqui estou para tentar tecer algumas considerações acerca de algo que nos é completamente familiar e usual no nosso dia-a-dia, mas sobre o qual pouca gente debruça pouca da sua atenção.

Falo-vos concretamente sobre a expressão usada para designar alguém como sendo simpático(a). Contudo, este "Ahh...é simpático" poderá assumir contornos de mistério, crueldade, frieza, desprezo, amizade, carinhoso, etc. E mais ainda, se considerarmos o contexto e o género sexual da pessoa que o profere (referindo-se a alguém do sexo oposto), mais sinuosa e espinhosa se torna a missão de desvendar o verdadeiro sentido dessa expressão do "Ahh...é simpático" ou então "Ahh...é simpática".
A verdade é que a Simpatia assume nestes casos um carácter subjectivo de ordem física e muito pouco de ordem humana e psicológica. Se não vejamos o seguinte:

A perspectiva feminina:
Duas amigas, numa saída à noite estão sentadas à mesa, e observam atentamente um jovem alto, entroncado, pele morena, vestido a preceito, que acaba por entrar no bar.
Simpático?
Claro que não!!
É sim interessante, porque simpático (e aqui se revela a parte desprezível) é o outro que está sentado ao balcão mas que apenas tem um sorriso apelativo (esta é a parte carinhosa).

Não tendo tido a oportunidade de contactar com o jovem charmoso que entretanto se fez acompanhar da sua namorada (e sendo assim já perdeu metade dos pontos na avaliação inicial, estando no limiar do interessante e do simpático), as duas jovens acabam por ter contacto pessoal com o jovem do balcão, com quem têm uma animada conversa, porém sem qualquer tipo de segundas intenções.
A avaliação neste caso já será mais do género "Ahh...é simpático...mas não seria capaz de ter nada com ele" (e aqui se revela a parte da amizade). No entanto, uma delas refere que "Ahh...é simpático...mas gostei da conversa" (e aqui se revela a parte do mistério).

A perspectiva masculina:
Dois amigos, numa saída à noite estão sentados à mesa, e observam atentamente uma jovem alta ou baixa, loira ou morena, vestida a preceito ou com roupa informal, cabelos curtos ou compridos, maquilhada ou não...Tudo isto é secundário!
A verdadeira avaliação do "Ahh...é simpática" será com base na ausência das suas formas corporais insinuantes e ausência de beleza facial.
Em linguagem masculina (e aqui se revela a parte da frieza, crueldade, e desprezo), essa rapariga poderá ser mesmo designadacomo sendo um camafeu, cujas trombas parecem a parte de trás do meu esquentador, e é "linda" como o sol do meio-dia (difícil de olhar de frente).

Daqui se conclui que os homens são muito mais directos, frontais, simplistas, básicos, determinados, objectivos, brutos, porcos, machistas, carnais, sexuais, estúpidos, anormais e insensíveis.
Mas dizem as coisas sem grandes rodeios. As mulheres são mais misteriosas.
A avaliação é directa. Nas mulheres é mais sinuosa e subjectiva.

Doa a quem doer...e as mulheres conseguem fazer com que doa mais (mesmo que não queiram)!!

quinta-feira, novembro 16, 2006

Contraditório é o tempo.

Mais uma grande contribuição para o blog do BASA, esta escrita pelo nosso amigo Soler. Se quiserem visitar o blog deste nosso amigo cliquem aqui.

Venho por este meio tentar explicar ou arranjar uma justificação para algo que me anda a perturbar, bastante por sinal, nestes ultimos meses, algo tão contraditório, tão pequeno e que no entanto faz tanta diferença. Algo que faz meses que começou a ser usado como frase de "engate" de uma grande empresa nacional.

Essa frase é: ATÉ JÁ.

Que significa então este Até Já, todos nós o sabemos, significa que nos voltaremos a encontrar num curto espaço de tempo, mas não será este o significado que nos foi enraízado socialmente?!
Analisemos então estas duas palavras:
  1. até do Lat. ad + tenus prep., designa o fim de tempo, distância, quantidade, etc. ; adv., ainda; também; mesmo.
  2. e temos então o já - do Lat. iam adj., neste momento; agora; imediatamente; sem demora; prontamente;

Como podem ver é bastante contraditório se o até designa o fim de tempo e o já designa o agora, o que significa Até já?

Que estamos no limbo entre o fim de um tempo que se encontra no presente. Quando alguém me diz Até Já como devo interpretar, que ele quer que o tempo acelere e no momento em que ele diz Já, encontra-se de novo comigo, ou pretende que o tempo simplesmente pare e o até pare até ele dizer já?! Pois se uma coisa é o fim e outra o agora, como lá chegamos?!
A mesma coisa se passa com o já nos vemos, ou quando alguem diz já te vejo, merece muitas vezes uma resposta do tipo, porquê eras cego? não me vias? porquê estares a dizer que já me vês. Mas isso é outra história

quarta-feira, novembro 15, 2006

Apanharam-me de surpresa!

Eles andam aí...esses malandros que arrestam os bens dos cidadãos impolutos e cumpridores...esses vis funcionários judiciais que metem a monte os carcarecos das pessoas num camião e despejam tudo à porta do tribunal...esses biltres joguetes nas mãos dos juízes que metem a mão no humilde património mobiliário que um indivíduo levou tanto tempo a arrecadar...

Agora que me levaram o espelho da casa de banho, como é que vou pentear-me com as habituais 3 latas de laca?
Agora que me levaram o plasma, como é que vou ver as minhas entrevistas nos telejornais?
Agora que me levaram o sofá, onde é que irei sentar os meus convidados para comer uma frutinha?
Só faltava mesmo levarem-me o sapinho de borracha e o dragãozinho dourado que tão boa companhia me têm feito no jacuzzi!!

Isto é tudo uma cabala.
Eu estou inocente e nada tenho a ver com essas operações financeiras (ou será financiamento?), nada tive a ver com o caso Moderna (pelo menos que eu saiba), e nada tenho a ver com a Casa Pia e a casa de Elvas (só mesmo Elefante Branco e afins).

Bolas...já não posso andar a ganhar a vida com transferências e empréstimos deste para aqui e daquele para ali, que vem logo o Papa dar-me cabo do negócio!! Acho que ele ficou mesmo chateado por lhe ter chamado pinóquio e lhe ter simpaticamente gesticulado à distância, colocando o dedo grande em riste. E nunca devia ter feito sociedade com ele na negociata das estatuetas de marfim.

Afinal de contas, vivemos em Portugal, onde tudo prescreve, onde tudo passa impune, onde os grandes safam-se sempre, onde os corruptos fogem para o Brasil e regressam em apoteose, onde os "majores" acumulam cargos atrás de cargos, onde os ministros são empresários imobiliários e mandam património histórico abaixo, onde os deputados dormem na Assembleia da República...

E eu que pensava que aqui em Portugal estaria são e salvo...acho que tenho de ir para o Congo.

terça-feira, novembro 14, 2006

O vilão é resistente...e chato!! (mas morre como os outros)

Este vilão é o típico sanguessuga parasitário que de vez em quando se cola a alguém para lhe sacar algo...
Este vilão é um regorgitador de impropérios e acusações infundadas...
Este vilão é um agitador de massas e claro perturbador de opinião pública...
Este vilão é um "quase" pois os seus projectos quase foram concluídos enquanto ele foi mediático...
Este vilão é resistente e mutante (tipo vírus da gripe), é chato e incomodativo (tipo picada de melga que provoca comichão), é fala-barato e pieguinhas (pelo que se aconselha a que lhe dêem uma chucha).

Este vilão chegou em tempos a ser o menino bonito, o jovem promissor, o charmoso e inigualável Neo que iria conduzir os destinos de uma organização. Infelizmente, foi abafado por um bicho papão vindo das trevas e o menino bonito nada mais fez além de se contentar a ficar na sombra do monstrengo papão.
A sua história parece um daqueles vilões de um filme de terror enfadonho e previsível, em que o vilão demora a morrer, e a história é torturosamente estendida até um "to be continued" implícito, havendo efectivamente a sua continuidade numa sequela no cinema e consequente edição em livro.

Não meus amigos...embora tudo possa indiciar que estou a falar do Pinto da Costa (ainda não escreveu nenhum livro), esse não é o único vilão que conhecemos.

Falo de um senhor político que espalhou o perfume da dívida pública e o charme da desorganização governamental...e que agora ressuscitou nas páginas de um pretenso livro com uma suposta teoria de conspiração em que o vilão é simultaneamente a vítima.
(Desconfio que as cenas dos próximos capítulos passem pela expressão dramática num teatro perto de si...)

segunda-feira, novembro 13, 2006

Procura-se

Procura-se Muro de betão armado, nascido a 13 de Agosto de 1961, com cerca de 155Km de comprimento, 3,6 metros de altura e 1,2 metros de espessura.
É considerado um Muro culto, por falar fluentemente inglês, francês, russo e alemão.
Foi visto pela última vez a 9 de Novembro de 1989, e provavelmente terá ficado traumatizado após assistir um concerto da banda alemã Scorpions, durante o qual foi agredido fisicamente de forma violenta com martelos pneumáticos e bodypainting.

Estranha-se o seu súbito desaparecimento, até porque não parece ter frequentado a casa de Elvas...Foram avistados alguns muros semelhantes em zonas como fronteira EUA-México, costa mediterrânica de Espanha ou ainda na Faixa de Gaza, mas de acordo com a Interpol, não há ainda certezas de se tratar do mesmo Muro.
O famoso espião francês Carlos, o Chacal já foi interrogado para averiguar se terá sido ele a assumir a identidade do dito Muro, mas este recusou peremptoriamente a acusação em 4 línguas diferentes (inglês, francês, russo e crioulo). O saber falar crioulo fez toda a diferença.

Gratifica-se quem tiver notícias que possam conduzir ao paradeiro deste Muro, que deverá ter completado recentemente os 45 anos de idade, e como tal ainda em condições para trabalhar em Portugal, no mínimo mais uns 20 anos até a idade da reforma.

Os prémios de gratificação são um álbum duplo dos Scorpions com a música "Winds of change", um disco de ouro autografado pelo José Cid (mais valioso por ter tido contacto íntimo com o cantor...), e ainda dois dentes de ouro extraídos a um judeu polaco após uma queda de bicicleta (pneu furado...com um tiro) ao tentar atravessar distraidamente o checkpoint Charlie em Friedrichstrasse em Berlim.

PS: se ouvirem por aí um grilo dizer ich bein ein berliner, não se deixem enganar pensando logo ser o Muro que procuramos...poderá muito bem ser John F. Kennedy.

Até amanhã (se Deus quiser)

Caros colegas BASAticos, aqui estou eu para mais uma revelação de extrema criatividade, espírito altamente aguçado e observador, digno de quem já anda há alguns anos nestas andanças, e sempre teve contacto com uma expressão no mínimo intrigante.
Falo concretamente da tradicional despedida com um "Até amanhã...se Deus quiser".

Mesmo sabendo que não teremos contacto com o nosso interlocutor, despedimo-nos com um "Até amanhã", observando-se que no caso dos mais crentes há o acrescento "...se Deus quiser", e no caso dos comunistas, tornou-se célebre o acrescento "camaradas".

E eu pergunto-me: e se Deus não quiser?!

E se realmente nos formos encontrar no dia seguinte com essa pessoa, mas Deus não quiser? Será que nos cai um raio na cabeça, com o significado de advertência divina?
Será que furamos o pneu do carro, partimos a suspensão e perdemos imenso tempo a chamar o reboque, e acabamos por falhar o compromisso?
Será que ficamos sem bateria no telemóvel e depois somos incapazes de contactar essa pessoa com quem nos vamos encontrar?

Sinceramente chego a t(r)emer pela minha vida caso algum dia não leve a sério as despedidas com um "Até amanhã...se Deus quiser", pois posso ser o próximo alvo dos sinais divinos.

É que ainda sou ateu, graças a Deus...e da mesma forma que não se brinca com o Pinto da Costa, não convém arriscar o pescoço a brincar com as instâncias superiores, pois cada um sabe de si (e Deus sabe de todos).

quinta-feira, novembro 09, 2006

Kortex i texuradax

Alguém m explika o purkê da aplikaxão dum K na publixidd rexentemt lanxada por 1 banko d referênxia naxional?

É k pralém dux K's tb temux uz X's e uz Z's metidux axim à parva e xem xentido nenhum...

i xinxerament ñ veju o pk da publixidd recurrer a exes métodos pra kativar 1 público maix jovem, poix axim elex vaum deixar de xaber exkrever em portuguêx em 3 tempux. Para além de xer extremamt extupidu excrever e ler qq coixa axim, ainda temux ux criativuz dax agenxias de comunicaxao a ajudar à matanxa da noxxa lingua taum rica e bunita.

Komo xerá daki a unx anux qnd formux a exkrever algu correctamt?
Komo xerá para preenxer uma rekizixaum?
Komo xerá pra faxer uma exkritura duma kasa?
Ou mesmu praum kontrato de kompra i venda?

Vamux mazé ter zuixo na kabexa i xermux jovens faxionz...Eu ja fix a minha parte!

i tu demorax mt?

segunda-feira, novembro 06, 2006

Génio da Lâmpada

Há por aí muita injustiça no mundo dos Génios da Lâmpada...

Tratam-se de génios a quem apenas faltou uma mão quente e uma pequena esfregadela para poderem saltar cá para fora e satisfazer os tradicionais 3 desejos a que o dono da lâmpada supostamente tem direito. Estes lá têm que levar a sua vida de génio de forma pacata, tristes com a sua lâmpada menos adornada e menos vistosa que outras, sempre na expectativa de um futuro melhor perante a dita esfregadela na lâmpada.

Por outro lado, há génios que por aí andam, que foram bem esfregados e receberam como prémio um bom carro, um belo emprego e um chorudo subsídio de integração social na vida activa, para além de segurança à porta de casa, não vá alguém querer enfiá-lo dentro da lâmpada por mais alguns milhares de anos.

Agora que se poderá fazer para combater esta injustiça?

Continuamos a exibir as nossas lâmpadas de origens humildes e feitas de metais menos nobres, ou devemos procurar adquirir uma lâmpada melhor e mais vistosa, aliciando umas esfregadelas mais interessantes?

Conclusão: quem nasce lagartixa nunca chega a jacaré...e não se pode comparar uma lâmpada de halogéneo com um isqueiro...

terça-feira, outubro 31, 2006

Porquê?

Troll - Hardcore Choppers for life! diz:
porque não?


Porquê? diz:
porque sim!


Troll - Hardcore Choppers for life! diz:
mas... e o porquê!?


Porquê? diz:
porquê o quê?


Troll - Hardcore Choppers for life! diz:
porque é que o porque? é porque sim, se podia ser porque não?


Porquê? diz:
porque n faz sentido ser porque não se pode ser porque sim.


Troll - Hardcore Choppers for life! diz:
o "porquê" do "porque sim" não deve ser só porque o pode ser, se o "porque não?" é mt válido até!


Troll - Hardcore Choppers for life! diz:
porque os "porquês" são fortes sozinhos para não necessitarem dos "sim" e dos "não"


Porquê? diz:
concordo, mas porque haveriamos de deixar um "porquê" sozinho (mm sendo ele um porquê mt válido) se acrescentando um sim ou um não o deixamos ainda mais válido! e desta forma garantimos que ele assume uma posição concreta e não é apenas uma interrogação neutra.


Troll - Hardcore Choppers for life! diz:
porque na medida em que relativamente para com quem, altera a conotação senão o conteudo mesmo até do porquê, passando de palavra poderosa e forte a um mero superlativo do sim e do não. O
porquê é sobrio e forte sem necessitar dos irmãos sim e não.

Porquê? diz:
o porquê é o culminar da vontade dos contestatários. Contestar é um direito. Responder a uma contestação é um dever. Portanto, eu diria que todos os "porquês", acompanhados ou não, sao inequivocamente necessarios!


Troll - Hardcore Choppers for life! diz:
sem dúvida.


Elucidados?

a falácia do bloqueio

Estimada comunidade BASAofiada, venho por este meio sugerir um movimento de bloqueio aos bloqueadores, em defesa dos bloqueados.

Confusos?! Pois...é natural, mas desconfio que também não será à minha conta que irão ficar esclarecidos...

Pergunta (simples): Qual o objectivo dos bloqueadores?
Resposta (simples): claro está...obviamente para bloquear!

Nova pergunta (reformulada): Sim, mas qual o seu verdadeiro objectivo?
Resposta (simples): pá...obviamente para bloquear!

Nova pergunta (a da insistência): Irra...será tão difícil saber qual é o seu verdadeiro objectivo?!
Resposta (simples): bem...agora que falas nisso, quer-me parecer que obviamente é para bloquear!!

Nova pergunta (a do desespero): Porra pá!! O que eu quero mesmo saber, e se não for pedir muito, é qual o verdadeiro objectivo dos bloqueadores??
Resposta (evidente): Hummm...perante essa insistência, vou ser simpático e responder de forma clara...obviamente é para bloquear!!

Nova pergunta (a do conformismo e evidente desistência): Então...quer dizer que não há forma de desbloquear?
Resposta (óbvia que todos os bloqueadores dão perante o bloqueado): Haver até há...mas...


Conclusão: há sempre um "mas"...ou seja, por que raio é que andam por aí a inventar bloqueios com bloqueadores, a transtornar a vida aos bloqueados, se há sempre uma forma de desbloquear?!
Querem ver que é só para educar os bloqueados?
E quando estes nada têm a ver com os bloqueios?
E será que os próprios bloqueadores algum dia poderão vir a ser bloqueados?

Apelo pois a um movimento generalizado de bloqueio para acabar com esses bloqueios cujo principal objectivo é obviamente para bloquear.

segunda-feira, outubro 30, 2006

Biqueiradas dominicais

Há algo que me apoquenta profundamente o espírito desde há algum tempo a esta parte. Falo concretamente das biqueiradas dominicais.

Por mais biqueiradas dominicais que certas pessoas levam, e por muito que lhes doa essa biqueirada dominical, mais elas discutem com argumentos do género "a minha biqueirada dominical doeu mais que a tua" ou "toma lá que desta vez fui eu a dar-te a biqueirada dominical".

Mais grave que estas sessões de suposto convívio com trocas de biqueiradas dominicais é o facto de se passar uma semana inteira a discutir a forma como se irá desenrolar esse confronto de biqueiradas dominicais.
Estes que prometem não cumprem...e os que assistem são os primeiros a colocar-se na linha da frente, para ter o prazer de levar a primeira biqueirada dominical, inclusivé, pagando (e muito) para garantir esse privilégio. Depois é vê-los numa acesa discussão nos cafés, no local de trabalho, nos fóruns da internet, cada um defendendo as suas valentes biqueiradas dominicais, e fazendo já planos para a próxima biqueirada dominical...

Podem não ter dinheiro para comer, mas lá se arranja uma forma de pagar para levar uma grande biqueirada dominical!!

quinta-feira, outubro 26, 2006

ZOO Cardinali

Hoje fui confrontado, por dica de uma amiga minha, com a qualidade das previsões astrológicas do jornal Metro. Ao contrário dessa minha amiga, não penso que as mesmas sejam escritas com os meros intuitos de criar algo estapafúrdio e ridículo para gozar com as pessoas que acreditam nos mesmos. Não Sr. Noto mesmo uma preocupação em tentar antever situações que, por mais banais que pareçam, poderão influenciar e muito o caminho que a vida de cada um de nós poderá tomar. Desta forma poderemos preparar-nos convenientemente para as mesmas.
Como Marketeer que sou (ou pelo menos, penso que sou...), comecei logo a magicar formas de ganhar com o que o meu horóscopo dizia. Passo portanto a citar o mesmo: "Um bom dia para ir ao zoo. Se não houver nenhum ao pé de si, faça o seu... Animais por aí é que não faltam.".
Ora, convenhamos que Zoo's, tal como os conhecemos são locais de suposto entertenimento, nos quais vislumbramos umas quantas espécies animais das quais se falam maravilhas, como o seu porte atlético, ferocidade, inteligência, etc., no entanto quando visitamos um zoo, a única coisa que vêmos são esses mesmos animais deitadinhos a descansar e a não fazerem "nenhum". Poderão vocês pensar que já foram corrompidos pelo capital público e como tal seguem o exemplo da função pública, mas não, simplesmente falta-lhes razão de interesse para estarem animados. No fundo são como nós, vamos lá vê-los na esperança de nos divertirmos e eles esperam o mesmo de nós.
Sendo assim, se misturarmos a oferta de um zoo com a de um circo como o de Vitor hugo Cardinali juntamos o melhor de dois mundos, a excentricidade de animais (proveniente da vasta variedade do zoo) com os animais excêntricos como José Castelo Branco, "O Grande Domador", ensinado Vitor Hugo. Todos se animam e quem ganha é o público, e eu neste caso pois cobraria uma módica quantia para assistirem a este espectáculo.
Quem não gostaria de ver animais excêntricos como José castelo Branco a catar piolhos a um gorila, posteriormente a inspeccionar as cáries de um leão, depois a apanhar peixes em àgua gelada juntamente com pinguins e ainda.... (até parece o 1,2,3... com jeitinho ainda meto a Bota Botilde à mistura) ser devorado por ursos polares!
Eu gostava.

terça-feira, outubro 24, 2006

Portugal e o mar... (parte I)

Todos nós somos confrontados diariamente com expressões relacionadas com a imensidão oceânica, esse formidável elemento da Natureza que cobre uma grande parte do nosso planeta (que estranhamente foi baptizado de Terra...e não planeta Água ou mesmo planeta Mar...). Portugal, fruto da sua privilegiada relação com o mar, acabou por enraizar as tais expressões no vocabulário corrente, mas mais que isso, adquiriu certos hábitos sociais igualmente relacionados com o mar.

Arriscaria a dizer que pela boca morre o peixe quando vejo alguns tubarões (que julgam controlar a arraia miúda) perder certos combates...No entanto, os primeiros são predadores, e os outros são invariavelmente dominados pela voracidade que caracteriza quem tem o poder. De facto, é frequente ver esses tubarões contarem histórias de pescador como o padre António Vieira no seu sermão aos peixes, mas no fim, a união faz a força e o cardume acaba por fazer esses tubarões dar à costa . É também frequente ver esses tubarões andarem à pesca na expectativa de convencer alguns, lançando as suas redes de pesca com palavras mansas e discursos convincentes, e por vezes acabam por levá-los em maré alta.

Por outro lado, alguma arraia miúda é lançada literalmente aos tubarões, travando combates injustos e sempre com o mesmo triste fim...É o que acontece quando perguntamos a um predador com um apetite voraz se se quer deliciar com um pouco de
ovas de estrujão (vulgo caviar).
É que enquanto alguns andam por aí a pescar à linha, e acabam por consegui-lo com alguma dificuldade, chegam os outros que andam à caça da baleia e dominam tudo com incrível facilidade.

A verdade é que por mais que os velhos lobos do mar apelem à serenidade e à calma social, tentando restituir alguma paz e ordem e evitar as águas agitadas, há sempre um que se intitula o rei pescador ou o timoneiro desta embarcação que tenta levar a bom porto os destinos deste país. No fundo, trata-se do escolhido pela arraia miúda, mas uma vez que este cardume está mais preocupado a escapar dos anzóis, tudo o que o timoneiro possa dizer ou fazer nunca será suficiente para suster as marés vivas.

Parece-me também evidente que o país está mergulhado numa situação do tipo nem tanto ao mar nem tanto à terra, qual náufrago à deriva à espera de correntes marítimas vindas do Norte da Europa que acabam por ser as nossas bóias de salvação e nos vão permitindo andar à tona da da água.
Devemos pois ter a consciência de que há mais marés que marinheiros e um dia as referidas correntes marítimas mudam...
Vamos todos recuperar a coragem e a ousadia de outros tempos e navegar por mares nunca antes navegados provando ao mundo que ainda merecemos algum reconhecimento e destaque!!
Deixemo-nos de navegar em água salobra e deixemo-nos de ser marinheiros de água doce...
Lembremo-nos que um dia é da caça e outro dia é do "pescador" e pode ser que assim possamos chegar um dia a um ponto em que deixamos de
vender o peixe ao preço que compramos...
Vamos todos lutar por um estatuto em que interiorizamos a velha máxima do
não lhe dês o peixe, ensina-o antes a pescar...

Vamos lutar por levar esta nação a um porto seguro sem naufragar ou meter água...afinal de contas, somos um país com mais de 500 anos de tradições e expressões ligadas ao mar...

quinta-feira, outubro 19, 2006

O mistério dos Selos desvendado.

Já alguma vez pensaram poque raio é que ainda existem pessoas que insistem em esparramar a sua saliva nos selos de correio?!
Eu confesso que esta questão me atormenta quase ao ponto de me fazer comichão no umbigo, no entanto, não é nada que uma breve coçadela e consequente remoção do cotão não resolvam. Pensem comigo, "no antigamente" era comum lamber os selos de correio, para além dos benefícios financeiros que acarretava (pois poupava imensa cola), era também visto como um ritual de acasalamento tremendamente eficaz. Havia mesmo quem se deslocasse a um cinema e levasse umas quantas folhas de selos para saborear enquanto viam o filme.
Durante estes meus efémeros 24 anos de existência conturbada, este facto sempre me suscitou alguma curiosidade, tem de haver alguma coisa que leve estas pessoas a desferir golpes selvagens com a sua língua enquanto "besuntam" os selos com o produto das suas glândolas salivares?!
Tirando o facto de ser sobejamente atraente estar ali a lambusar um selo, deve haver algo mais... foi então que um raio de luz desceu sobre a minha cabeça, ao jeito das aparições de santos e essas coisas. Essa luz iluminou a resposta que se encontrava escondida num canto escuro e recôndito da minha mente, a resposta para esta questão é nada mais nada menos que o uso de agentes psicotrópicos na cola dos selos! Que outra razão poderá justificar que a geração do "Woodstock" seja tão adversa a novas tecnologias?! Que prefiram sentir o gostinho artificial de uma cola sintética (e que pelos vistos dá uma "ganda moca") e esperar uns dias pela entrega da dita carta, em vez de fazerem um simples clique num rato e enviam o mail em minutos para a outra pessoa.
Ainda não investiguei esta situação com a devida dedicação, mas suspeito que os selos da década de 60 devem ser dos mais valiosos, não só pelo valor sentimental que acarretam para muitos "lambedores" que por aí andam, mas também pelo facto de terem sobrado muito poucos ao "ataque infernal de lambidelas assassinas" (hum... isto agora soou mesmo bem, dava um belo nome para um filme de terror hilariante, talvez com nomes sonantes nos principais papéis como por exemplo: David Hasselhof, Chuck Norris, Silvester Stalone, Whoopi Goldberg, etc.).
Já para não falar dos selos Holandeses, esses sim, aquela cola uiiiii... táááá-se man!

quarta-feira, outubro 18, 2006

Aquela pergunta que nunca tem resposta.

Para não sermos apontados como plagiários, sobretudo numa tão tenra idade do Blog, aqui fica a nota de que este texto foi uma feliz contribuição do nosso amigo JB.
Já se perguntaram porque razão é que quando passamos por alguém conhecido e fazemos a pergunta “tão tudo bem?” a resposta que obtemos é precisamente... essa pergunta? É como se fosse o nosso eco, embora por vezes este nos tente fintar, tipo, é como o Beto do SLB, como não finta ninguém finta-se a ele próprio (mas nunca perde a noção de onde andam as cabeças dos adversários). Mas estava a dizer que o nosso eco nos tenta enganar pois por vezes responde de forma diferente e original ao dizer “como é que é?” ou “tás bem?” (algo muito diferente da nossa pergunta. Digo eu!). mas adiante...

Sim, eu estive a pensar um pouco sobre esta situação do nosso quotidiano e tirei algumas conclusões pertinentes que gostaria de partilhar. Então é assim:

Ponto 1.
Vamos nós na rua a passear ou a fazer outra coisa qualquer e damos de caras com alguém conhecido. O que fazemos? Claro está, a pergunta maravilha. “Tão tudo bem?” e não é que essa pessoa conhecida responde da mesma forma? E além disso Basa! E agora? Fizemos nós uma pergunta sobre a qual gostaríamos de ter obtido uma resposta e... nada! Ficamos sem saber se de facto a pessoa em questão está ou não está bem. E são muitas as questões que se levantam de seguida. Será que dormiu bem? Será que tem algum problema? Será que não tinha cuecas lavadas e então anda com as que tinha ontem e por isso não me responde? Será que quando limpou o anal depois de fazer um cocó ficou com um bocado de papel agarrado e agora não quer dizer? Muitas são as dúvidas que se instalam na mente e todas elas sem resposta porque alguém se lembrou de não responder a uma simples pergunta.

Ponto 2.
Se por ventura não somos nós os primeiros a fazer a famigerada pergunta, porque razão não esperam para ouvir a resposta? Dizem “tão tas bem?” e continuam a andar. Se não tinham a intenção de parar para ouvir a nossa resposta, qual é a lógica de fazer uma pergunta? Se não querem saber, não perguntem! Olha a porra! E nós como é que ficamos? Cheios de vontade para responder. A palpitar e tudo dado o desejo de dar uma resposta que até pode ser interessante. Depois querem o quê? Guitarradas? Novelas? Vão mas é BASAr...

Ponto 3.
Outra coisa que me apoquentou a cabeça enquanto vagabundeava por este tema tão intrigante e perturbador, foi que as pessoas ao responderem à pergunta “Tão, tás bem?” com a mesma pergunta, são pessoas sem criatividade, são imitadoras. Até digo mais, são plagiárias e copistas! Mas pronto, será que não sabem ser originais? Têm de dizer o mesmo que dizemos? Sempre a imitar, sempre a imitar, sempre a imitar...
Epá, tenham iniciativa arrisquem em dizer algo diferente, não sejam acanhadas. Bem sei que para essas pessoas fazer um número arrojado, audaz, destemido ou até mesmo ousado como este, pode não ser fácil. É preciso treinar arduamente para se chegar à perfeição e ter uma técnica bastante apurada para de penalty, mas um penalty sem paradinha, responder à questão sem fazer a mesma pergunta. Acreditem que é possível. Se o David Hasselhoff canta e entra em filmes de tv... tudo neste planeta maravilhoso é possível.

Ponto 4.
Para concluir gostaria de deixar aqui bem presente que quando se responde à pergunta “Tão, tas bem?” com a resposta certa a essa pergunta, é possível gerar um momento de galhofa e chacota interessante... ou não! Por vezes a melhor resposta a dar é mesmo “Tão, tas bem?” e claro BASAr.

Tenho dito,
JB.

um tutorial sempre útil para futuros posts

Se me permitem, aqui terei a ousadia de postar o que foi um contributo de elevado nível académico e intelectual, lançado pelo Brituyol, que visa elucidar previamente todos aqueles que desejam colaborar, mas que porventura desconfiam das suas capacidades...Ora aqui vai:

A crítica serve para aperfeiçoar, como o afia para o lápis escrever melhor.

Passemos à próxima etapa "Curso Práctico Instantâneo para BASAs - Módulo 1"

1. O Filme:
- antes de iniciar um texto BASA o autor deve ter sempre em mente o filme que deu origem a todo este terror que paira sobre as nossas almas - O Império dos Massacres


2. O tema do texto:
- deve ser o que bem te apetecer, especialmente aqueles que dao comichão na alma. E noutros sitios recônditos e negros (inclusivé a Brandoa).

3. Nao tenho inspiraçao o que fazer?

3a- espera que mandem o primeiro mail e desenmerda-te a partir de aí!

3b- ah mas eu queria mandar primeiro...ok! Então busca à tua volta uma coisa tipo:"Porque é que as pessoas compram "sombreros" mexicanos quando visitam Barcelona?"

4. Como envio o mail para todos?
Foda-se! isso já tens de saber.

5. E como posso responder a todos ao mesmo tempo?
Clicas onde diz "Responder a todos"


6. Já fiz o texto mas tou inseguro quanto à sua qualidade, que faço?
Envia-o. Se nao tiver à altura depressa terás as respostas dos outros membros a crucificar-te.

7. Chiça! Ninguém gosta dos meus textos, que devo fazer? Desisto? Continuo?
Calma! Para elevar a qualidade dos teus textos (inclusivé auto-avaliá-los) deves ter em mente a seguinte imagem:
Imagina que o mundo vai acabar à dentada e que só existes tu e o Ronaldinho Gaucho ao cimo da Terra, que fazes?

Ora aí está a resposta, desenrrascas-te! Pois é isso mesmo que tens de fazer quando te encontras nesta situação.

Procura e vais ver que mais tarde ou mais cedo bates com a cabeça num tijolo - bem ao jeito do Super Mário - e sai uma flor que te vai fazer crescer uns dentes de mamute para enfiares directamente no cu de quem? Exacto! do Ronaldinho Gaucho. Vês como pouco a pouco lhe vais apanhando o jeito?

8. Conclusão reflexiva: Já me enquadrei no espirito BASA e agora?
Oh meu amigo, isto também não é a Santa Casa da Misericórdia!!!

Espero que este pequeno manual possa ajudar a todos os candidatos a participar desta sociedade assim como de qualquer jogo de sueca, dominó ou chinquilho.

(texto da autoria de Brituyol, e gentilmente cedido sem quaisquer conhecidas contrapartidas até a presente data...)

segunda-feira, outubro 16, 2006

A libertação de BASAtanás

Bem haja a todos - isto começa bem, só esta expressão já daria muitos temas pelos quais poderia alegremente viajar sem chegar a qualquer conclusão digna desse nome, por isso mesmo, e para evitar sonolência ou qualquer tipo de reacção mais ríspida para com este blog vou conter-me e cingir-me à introdução que me propus a elaborar - ora bem, o B.A.S.A. nasceu de um momento de profunda inspiração entre um grupo de 4 amigos, eu e mais 3 (por incrível que pareça até tive notas razoáveis a matemática - tendo em conta a média nacional, claro!), que numa noite de "suposto" trabalho para uma cadeira do curso viu nascer esta fantástica sigla que significa... (rufu...)... Bovimento Anti Strangeiros e Amigrantes.

Bom, para ser sincero nenhum de nós é xenófobo, ainda que essa pudesse ser a vossa primeira impressão após saberem o que significa B.A.S.A., o que vos deve deixar a pensar que se não somos xenófobos... então devemos ser parvos. Hum... pois, temos dias.

Na realidade fomos inspirados em algo que servisse de desculpa para tudo e mais alguma coisa, mas que no fundo não tivesse qualquer tipo de fundamentação pró nem contra, isto porque nessa tal noite de "suposto" trabalho, estávamos em pleno brainstorming (método esse que sempre nos deu bons resultados) e como não podia deixar de ser, para que o trabalho corresse pelo melhor, era necessária criatividade. Assim foi, numa das muitas pausas para injecção de cafeína e debate de idéias interessantes surgiu este conceito que curiosamente deu origem a uma curta metragem (diria mesmo, curtissíma... felizmente!) que aliada ao nosso pouco talento para elaborar argumentos e para a realização deu aso a um valente motivo de galhofa para o resto da noite. É sabido que o riso é portador de inúmeros benefícios psicológicos, para nós não foi excepção.

Assim, concluímos que BASA é aquela palavra, do rico vocabulário de calão português, que serve para tudo e ao mesmo tempo para nada. Pode ser empregada para afastar alguém que por algum motivo nos apoquenta, pode ser empregue para mobilizar multidões (ou então, apenas os nossos amigos), podemos mesmo recorrer à incrível fonética da mesma para comunicar com estrangeiros que não entendam mais nada do que lhes dizemos. E perguntam vocês como isso é possível... bem, porque na generalidade dos casos em que exprimimos esta palavra, exprimimos também uma série de movimentos corporais facilmente perceptíveis ao olho treinado de um turista que procura desesperadamente entender-nos, isto é, o turista vê um tipo a emitir uns sons que lhe devem soar bastante perto de grunhidos e a esbracejar que nem um doido.

Objectivos:

Este Blog tem como principal fundamento, divulgar os pontos de vista/teorias, por mais estapafúrdias que sejam, dos seus autores e fundadores do B.A.S.A., que apreciam sobretudo criticar, questionar e "criar" sobre temas variados (e muitas vezes curriqueiros) do nosso quotidiano, não tendo no entanto um objectivo preciso.

O objectivo dos mesmos não é tornar o mundo em que vivemos mais justo, acabar com a fome, acabar com a pobreza, abrir mentalidades... não é nada disso que aqui se trata!

O objectivo é pura e simplesmente, mandar uns "bitaites po ar", ou se preferirem "mandar papos po ar", sobre assuntos pouco ou nada relevantes na cena económica/politica/social internacional e nacional, como vêem, o que aqui interessa é "mandar alguma coisa po ar" (esta parece ser a chave de todas as dissertações).

Este grupo que aqui se apresenta já exerce essa teoria de "mandar qualquer coisa po ar" há bastante tempo, no entanto, apenas agora decidimos passar da mera troca de e-mails entre amigos para a exposição pública e medática das nossas bacuradas (seja o que o Demo quiser... sim, a julgar pelo que dizemos não queriam que fosse outra entidade, ou queriam?!).

Agora que foram abertas as hostilidade... "Let the games begin" (como diria um imperador romano interpretado por um actor de Hollywood).